segunda-feira, 12 de abril de 2010

Com Ciência e Arte

Ainda para conscienciarte: esse termo gerado a partir do neologismo concienciarte em espanhol eu encontrei pela primeira vez na Revista El Paseante, famosa entre os macacos e moscas mais atilados da década de 80. Era o tema da edição que abarcava a arte como ciência, ou a ciência como arte, ou ainda: um lugar onde a arte e a ciência se encontram e se misturam. Alguns moscões ainda voam por aí, em pleno Século XXI, acreditando que Arte não gera conhecimento, ou que Ciência se faz à exclusão da arte ou da estética. Mas não é bacana como essa palavrinha, em seu acento hispano, vira um verbo pra lá de completo?

domingo, 11 de abril de 2010

Flies and Monkeys

Só para conscienciarte: a ilustração do cabeçalho foi retirada em caça livre no Google, ao digitar "mosca" "macaco" e ver no que dava a mistura. Me apareceu essa figura do William Wallace Denslow para The Wonderful Wizard of Oz, de Frank Baum. Claro: Flying monkeys [Macacos voadores]. Mosca em inglês é Fly. E Dorothy não podia ser mais eu, sempre querendo ir além do arco-íris, desde que não haja um lugar como o lar. Afinal, somewhere over the rainbow, a hibridação entre macacos e moscas é possível, ainda que em outra língua.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Consumo

Consta que de uns tempos pra cá os macacos começaram a comer bananas compulsivamente. Nenhum problema quanto a isso: as bananeiras produzem bananas a mais não poder. Ocorre que, compulsivos, os macacos não apreciam o sabor da banana que consomem, nem conseguem mais diferenciar a caturra da prata ou da banana-maçã. Comendo por comer, já não distinguem a banana boa da banana má. Há quem diga que já nem banana comem, mas simples barras comestíveis que imitam o aspecto e o sabor. Também há quem diga que são as bananas que perderam o gosto antigo, tão apreciado pelos macacos. "Já não fazem mais bananas como antigamente", dizem os mais velhos. Os mais novos, porém, insistem em dizer que as bananas antigas é que não tinham verdadeiro gosto de banana.
Moral: É a partir do excesso que se criam as faltas.